Vinha Paz 2000

António Canto Moniz (Viseu)
Dão Doc
9,80€ Garrafeira
16,5/20

De cor rubi escuro apresenta-se com bom brilho, concentração média a elevada, tal como a viscosidade. O nariz exibe fortes notas fumadas e balsâmicas, com fruta silvestre e madeira. Após agitar demonstra uma frescura invulgar, com cânfora, breves notas mentoladas e muito balsâmico. Termina com um agradável bouquet frutado de pendor vegetal. Na boca revela-se um vinho especiado com frutos vermelhos (groselhas) e acidez média. Os taninos estão muito suaves (este exemplar já contava com mais de seis anos) num corpo macio, suave e elegante onde se sentem igualmente notas fumadas e de madeira. É um vinho de muito boa qualidade onde existe um forte perfil mineral, mas bastante frutado, onde os frutos vermelhos se misturam com os silvestres (amoras). Finaliza médio-alto, com boa fruta e elegância sem nunca perder a acidez adequada que o tornam um bom companheiro da mesa. Sem dúvida, uma referência no Dão.

Reguengos Garrafeira dos Sócios 1998

Alentejo DOC VQPRD
CARMIM – Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz, CRL
+- 13,00€ Garrafeira
16,5/20

Recebeu Medalha de Ouro no "VII Concours International de Vins - Vinalies Internationales" 2001
Com média concentração, é contudo um vinho de viscosidade elevada (com lágrima acentuada), de forte cor rubi e com bom brilho. O nariz evidencia abundantes notas de fruta fresca, sobretudo vermelha e roxa, e sugestões acentuadas de cânfora e mais ligeiras a balsâmicos. Secundariamente notam-se os fumados e o couro para terminar com agradável bouquet frutado e canforado. A boca é redonda e cheia. Num corpo médio a alto, as sugestões a fruta vermelha e silvestre dominam, mas também se sentem os balsâmicos e breves sugestões florais. Os taninos estão totalmente domesticados pela idade e a acidez é pouco agressiva, mas adequada. O vinho está ainda bem vivo e agradável, de perfil aberto e frutado finalizando prolongado, sempre com a fruta a dominar. É indiscutivelmente um vinho de qualidade, embora não muito complexo e de perfil um pouco demodé..

Álvaro Castro Tinto 2005

Dão Doc
Álvaro Castro (Seia)
6,50€ Modelo
16,5/20

Muita cor, vermelho rubi com brilho, concentração e viscosidade médias. O aroma é exuberante com muita uva em passa, algum fumeiro, madeira e muita fruta concentrada e em compota.
Secundariamente sente-se algum balsâmico e cânfora mas a fruta em passa continua a dominar. Termina com forte bouquet frutado. Na boca mostra-se encorpado com taninos salientes mas aveludados. A acidez é mediana mas suficiente para aguentar o conjunto, embora a doçura domine. Muita fruta madura: passas, morangos, ameixas e alguma compota. Sente-se a madeira bem integrada e ligeira baunilha. Finaliza envolvente e prolongado com personalidade. É um vinho todo ele força e fruta, num perfil moderno e personalizado, do tipo novo mundo (coisa rara no Dão), talvez um pouco doce e tecnológico demais para alguns gostos…

João Portugal Ramos Syrah 2004

Vinho Regional Alentejano
João Portugal Ramos (Estremoz)
+- 10€ Hipermercado
16,5/20

De cor rubi intensa e brilhante exibe boa concentração e viscosidade média, num vinho de aspecto muito conseguido. O aroma é intensamente balsâmico, com alguma fruta e madeira nobre, levemente terroso mas complexo. Secundariamente mantém-se complexo com algumas notas de couro, mas não muito fresco. Demonstra um bom corpo, sem exageros, e um paladar característico da casta e da região. É um vinho telúrico, com fruta madura (vermelha e preta) temperada com madeira de qualidade. De acidez ligeira e taninos domesticados, revela alguma complexidade também na boca. Elegante e sedoso, não esconde contudo o sol e a terra alentejana no paladar. Finaliza correcto e suficientemente prolongado. Um vinho muito bem feito.

Esporão Reserva Branco 2005

Alentejo DOC
Herdade do Esporão (Reguengos de Monsaraz)
8,99€
16,5/20

Cor citrina, brilhante e límpida, com viscosidade média/alta. Aroma fresco e frutado com notas de ananás e frutos tropicais. Secundariamente mostra-se mais complexo com notas especiadas e até canforadas a sobressaírem de um fundo que permanece muito frutado, tal como o bouquet. Na boca é um vinho redondo com algum corpo e muita fruta, uma vez mais sobressaindo o ananás e os frutos tropicais. Doce sem ser meloso. É mesmo muito refrescante, equilibrado e elegante. Um branco bem feito e levemente especiado que finaliza longo e muito agradável.

Monte da Cal Reserva 2003

Regional Alentejano
Herdade Monte da Cal (Fronteira)
5,95€ Revista de Vinhos
16,5/20

Um vinho que impressiona pelo corpo e pela complexidade do aroma e do paladar. Elaborado pela Dão Sul na Herdade Monte da Cal a partir das castas Trincadeira, Syrah e Alicante Bouschet, é um vinho fiel às suas origens: alentejano quanto baste graças à Trincadeira e Alicante Bouschet e com uma complexidade acrescida graças às notas especiadas introduzidas pela Syrah e pelo estágio de 8 meses em barrica de carvalho francês. O resultado é muito conseguido num vinho que se apresentou também como um excelente negócio (presentemente é vendido a cerca de 11€ nos hipermercados), numa excelente relação preço/qualidade.

Casa d’Aguiar 2002

Vinho Regional Beiras
Caves Aliança - Quinta de Aguiar (Figueira de Castelo Rodrigo)
5,99€ Continente
16,5/20

Apresenta-se com uma forte cor rubi, concentração elevada, tal como a viscosidade, e brilho médio. O nariz é exuberante, quente, terroso, encorpado, com notas de couro e animais, intensos balsâmicos e tostados bem casados com a fruta madura, preta, vermelha e em compota, onde surgem também notas achocolatadas. Secundariamente surgem notas vegetais, mentoladas e canforadas terminando com um agradável bouquet balsâmico. Excelente nariz, complexo e sugestivo. A boca, para o meu gosto, não é tão conseguida. Ainda assim é um vinho complexo, de qualidade superior. A fruta é roxa, madura, e a acidez algo elevada, o que o torna particularmente adequado à gastronomia. É um vinho encorpado, com forte adstringência embora domesticada, levemente especiado. Termina longo e com acidez prolongada. Uma bela surpresa.